terça-feira, 4 de dezembro de 2012


QUEM NOS PROTEGE DOS NOSSOS PROTETORES?

QUEM NOS PROTEGE DO GOVERNO QUE GOVERNA?


Fomos entregues à sanha de governantes e protetores


Megaoperação no Rio prende 40 PMs suspeitos de envolvimento com o Comando Vermelho

São cumpridos 65 mandados de prisão e 112 de busca e apreensão contra agentes de nove batalhões da Baixada Fluminense, além de outras cidades fluminenses

04 de dezembro de 2012 | 9h 58

Antonio Pita - O Estado de S.Paulo
São Paulo, 4 - Uma megaoperação realizada na manhã desta terça-feira, 4, no Rio de Janeiro, prendeu ao menos 40 policiais militares suspeitos de envolvimento com a principal facção criminosa do Estado, o Comando Vermelho. São cumpridos 65 mandados de prisão e 112 de busca e apreensão contra agentes de nove batalhões da Baixada Fluminense, além de outras cidades fluminenses.
A ação, coordenada pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, tem participação de agentes da Polícia Federal, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Todos os presos são conduzidos ao Quartel Geral da Polícia Militar, no Centro do Rio. O próximo balanço será divulgado às 11h, durante entrevista coletiva.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,megaoperacao-no-rio-prende-40-pms-suspeitos-de-envolvimento-com-o-comando-vermelho,969017,0.htm 

Cabo acusado de matar a juíza de Patricia Acioli é julgado no Rio

Policial é um dos 11 envolvidos no crime cometido em 2011

04 de dezembro de 2012 | 11h 10

RIO - Começou com uma hora de atraso o julgamento do cabo da PM Sérgio Costa Júnior, um dos 11 policiais militares acusados de envolvimento no assassinato da juíza Patricia Acioli. Ela foi morta com tiros à queima roupa em 2011 na porta de casa, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Dos sete jurados que integram o conselho de sentença, cinco são homens e duas são mulheres. Uma terceira mulher que integraria o júri foi descartada pela defesa.
A primeira testemunha de acusação a ser interrogada foi o delegado Felipe Ettore, que chefiava a divisão de homicídios da Polícia Civil do Rio na época do crime e conduziu as investigações. O delegado afirmou que a postura 'linha dura' adotada pela juíza contra maus policiais do Batalhão de São Gonçalo incomodava o então comandante da unidade, Claudio Luiz Silva de Oliveira.
O delegado confirmou a versão de que o estopim da morte da juíza foi a decretação da prisão de policiais do batalhão envolvidos na execução de Diego Belini, crime ocorrido no dia 3 de junho de 2011, no morro do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Os PMs registraram o caso como auto de resistência (morte de suspeito em confronto com a polícia), mas após as investigações a juíza concluiu que o rapaz havia sido executado.
Ettore disse ainda que o bando havia tentado matar Patricia Acioli duas vezes antes de cometerem o crime em agosto de 2011. Segundo ele, o plano inicial da quadrilha era contratar uma milícia para executar a juíza. O plano foi abortado quando, no dia 11 de agosto, antes de deixar o fórum de São Gonçalo, Patrícia decretou a prisão dos policiais envolvidos na morte de Belini. O grupo decidiu, então, executar a juíza naquela mesma noite, ao chegar em casa, no município de Niterói.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,cabo-acusado-de-matar-a-juiza-de-patricia-acioli-e-julgado-no-rio,969039,0.htm




Testemunha diz que avisou PMs sobre prisão no dia da morte de juíza

Advogada afirma que telefonou para os quatro policiais acusados pela execução da magistrada Patricia Acioli

04 de dezembro de 2012 | 11h 42

Marcelo Gomes - O Estado de S. Paulo
RIO - A segunda testemunha de acusação a ser interrogada no julgamento do cabo da PM Sérgio Costa Júnior, acusado de participação no assassinato da juíza Patricia Acioli, foi a advogada Ana Cláudia Abreu Lourenço, que defende o PM Sammy Quintanilha em outro processo de homicídio.
A advogada disse que trabalhava há mais de dez anos em processos que tramitavam na 4.ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde Patricia era a titular. Com o tempo, teriam se tornado próximas. Quintanilha também é réu no processo da morte da magistrada. Ana Cláudia confirmou que, no dia 11 de agosto de 2011, data da execução da magistrada, foi avisada por Patricia da decretação da prisão de PMs do batalhão de São Gonçalo pela execução de Diego Belini em uma favela daquele município. A morte de Belini ocorreu em 3 de junho de 2011.
O caso foi registrado como auto de resistência (morte de suspeito em confronto com a polícia), mas após investigações Patricia concluiu que o rapaz foi executado. Ana Cláudia afirmou que, após ser avisada por Patricia, telefonou por volta de 19h para quatro PMs para avisá-los da prisão: Sammy, Jefferson de Araújo Miranda, Charles Azevedo Tavares e o tenente Daniel Santos Benitez Lopez. Segundo as investigações, o oficial e o cabo Sérgio Costa Júnior acabariam executando Patricia pouco depois das 23h naquele mesmo dia.
Esse trecho do depoimento da advogada gerou surpresa, porque Ana Cláudia havia dito que falou com Sammy por telefone mesmo ele estando preso no Batalhão Especial Prisional da PM, em Benfica, na zona norte do Rio. Após o interrogatório de Ana Cláudia, o Ministério Público dispensou a sua terceira testemunha. A sessão foi suspensa e será retomada com o depoimento da primeira testemunha de defesa.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,testemunha-diz-que-avisou-pms-sobre-prisao-no-dia-da-morte-de-juiza,969048,0.htm



Ousadia dos PMs que cobravam propina do tráfico surpreende MP

04 de dezembro de 2012 17h28 atualizado às 17h38




Paula Bianchi
Direto de Rio de Janeiro
A ousadia dos policiais que operavam cobrando propina, o chamado "arrego", na favela Vai Quem Quer, em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro, surpreendeu os promotores responsáveis pela denúncia encaminhada pelo Ministério Público (MP). De acordo com as investigações, os PMs envolvidos no esquema recebiam até R$ 5 mil por plantão, dependendo do movimento das bocas de fumo das favelas da região, para não coibir atividades criminosas.
Batismo de fogo: veja nomes "inusitados" das operações policiais
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O promotor Décio Alonso conta que um dos PMs chegou a passar o número de uma conta corrente aos traficantes para receber a propina enquanto estava de férias. Os policiais também tentavam manter o recebimento quando deixavam o batalhão - à época das investigações, todos os 65 PMs acusados estavam no 15º BPM (Duque de Caxias). "Nos surpreendemos com as escutas. Eles tentavam enganar os traficantes para seguir recebendo o dinheiro, mesmo quando deixavam o batalhão", diz Alonso.
Até as 14h30 desta terça-feira 60 policiais e 11 traficantes foram presos por uma força tarefa formada pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (Ssinte), pela Polícia Federal (PF), pela Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar (CI/PMERJ) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A operação, que mobilizou cerca de mil agentes, é resultado de um ano de investigações conjuntas e cumpre 83 mandados de prisão, 65 contra policiais militares, de nove batalhões, e outros 18 contra civis. Entre os traficantes detidos, cinco já estavam presos no complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
O esquema
De acordo com a investigação, quando a propina não era paga em dia, os PMs sequestravam bandidos e seus familiares, apreendiam veículos do tráfico exigindo dinheiro para devolução e realizavam operações oficiais na favela. O principal alvo dos policiais era a favela Vai Quem Quer, mas eles agiam também nas comunidades Beira-Mar, Santuário, Santa Clara, Centenário, Parada Angélica, Jardim Gramacho, Jardim Primavera, Corte Oito, Vila Real, Vila Operário, Parque das Missões e Complexo da Mangueirinha. De acordo com investigações, os policiais militares não tinham um comando único e dividiam-se em 11 células autônomas.
No núcleo do tráfico, Carlos Braz Vitor da Silva, o Paizão ou Fiote, é considerado o chefe do Comando Vermelho nas favelas de Duque de Caxias e, segundo as investigações, mesmo preso na penitenciária Vicente Piragibe, no Complexo de Bangu, mantém frequentes contatos telefônicos com seus subordinados e continua dando ordens e recebendo informações detalhadas sobre a rotina do tráfico nas favelas, decidindo inclusive sobre os valores a serem pagos aos policiais.
A denúncia relata que um dos seus homens de confiança é Willian da Silva, conhecido como Cabeça, elo entre a quadrilha e os policiais militares da região. Ele era o responsável pelo pagamento das propinas e também pela negociação do resgate de homens do bando sequestrados por policiais, assim como a liberação dos carros apreendidos ilegalmente. A quadrilha de Fiote, além de manter parceria com o tráfico de drogas no Complexo do Lins, Parque União e Favela Nova Holanda, que também estão sendo alvo da operação Purificação, estendeu seus domínios para fora do Estado do Rio, estabelecendo relações com traficantes do Mato Grosso do Sul, de onde vem parte das drogas vendidas nas favelas de Duque de Caxias.

Fonte:  http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6354182-EI5030,00-Ousadia+dos+PMs+que+cobravam+propina+do+trafico+surpreende+MP.html



Advogada revela que ordem para matar Acioli partiu de comandante

04 de dezembro de 2012 12h20 atualizado às 15h24
    1. Cabo Sérgio Costa é réu confesso no crime e espera redução da pena. Foto: Mauro Pimentel/Terra
Cabo Sérgio Costa é réu confesso no crime e espera redução da pena
Foto: Mauro Pimentel/Terra
Juliana Prado
Direto de Niterói

A advogada Ana Claudia Abreu, ex-defensora do policial militar Sammy dos Santos Quintanilha, um dos 11 acusados de matar a juíza Patrícia Acioli, foi a segunda testemunha a falar, na manhã desta terça-feira, no julgamento de um dos réus no caso. Segundo ela, o PM Jefferson Miranda lhe disse, em depoimento à época do crime, que a ordem para matar Patrícia foi dada pelo coronel Claudio de Oliveira, então comandante do 7º Batalhão da PM de São Gonçalo, grupamento investigado pela magistrada.
Veja casos de policiais no crime
Ana Cláudia foi arrolada como testemunha de acusação no julgamento do cabo da PM Sérgio Costa Jr, que ocorre nesta terça-feira no Fórum de Niterói. Costa e outros 10 militares são acusados do assassinato da magistrada, em Niterói, em agosto de 2011.
A advogada inclusive disse no depoimento que aconselhou Jefferson Miranda a confessar participação no crime, já que não haveria chances de escapar de uma punição com o desvendamento do crime. No depoimento, Claudia negou que pudesse classificar o grupo de Jefferson e Claudio como um grupo de "quadrilheiros". À época, Jefferson chegou a depor sob o benefício da delação premiada, mas recuou e abriu mão do benefício, sendo o depoimento, então, anulado.
Juíza é executada em Niterói
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto de 2011, na porta de casa em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados 21 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

Fonte:  http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6353083-EI5030,00-Advogada+revela+que+ordem+para+matar+Acioli+partiu+de+comandante.html

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