terça-feira, 31 de julho de 2012

ADVERSIDADES SÃO UMA CONSTANTE

NASCEMOS ACOMPANHADOS, MORREMOS ACOMPANHADOS

Simplicidade, é o que a vida nos ensina




Afastado daqui praticamente o tempo todo, devido a um acidente com meu filho caçula ao qual preciso propiciar cuidados, hoje retorno. Foi um acidente com motocicleta, sendo atendido por um hospital da rede São Camilo/Itu que deixou-me surpreendido, pois diferentemente dos atendimentos via SUS no restante da Nação, tanto as instalações do hospital como funcionários, corpo médico, cirurgia, penso que são excepcionais. Naquele hospital ficava diariamente emocionado pelo pessoal atendente, desde faxineiros, até enfermaria. Aprendi um bocado com esse pessoal, um deles um 'negão' 2x2, sujeito simpático, cordial, disse-me que aprendeu muito nesse serviço de portaria, segurança, tendo modificado a visão de vida, tendo reafirmado no dia a dia o valor da família, parentes e amigos, descobrindo que 'nascemos acompanhados, morremos acompanhados', que é praticamente impossível vivermos 'sós', sem ninguém mais. Negão simples, porém com uma alma invejável, um filósofo tendo aprendido essa filosofia tão simples, no dia a dia.

Simplicidade é essencial em nosso meio; no meio do povo podemos encontrar soluções e caminhos para os maiores problemas, desde que abandonemos a ideia fixa de que "diplomados", portadores de diplomas "doutores" é que detém sabedoria, caminhos e soluções. Hoje algo para ser aceito, precisa passar por laboratórios de teste, ser aprovado por 'bancas', publicado em revistas científicas e aprovado por organismos governamentais; perdeu-se a fé em inovadores, descobridores, inventores e desbravadores.  Se a humanidade dependesse de "doutores" e "provas" em laboratórios, não teríamos aviões, motores a explosão, eletricidade, avanços na química e uma outra multitude de inovações. Qualquer afirmação pessoal precisa ser endossada por uma legião de "especialistas", que no fim só atravancam o caminho do progresso; se não for aprovado por essas "bancas" corremos o risco de descrédito. Se Lutero, Calvino, Newton, Pitágoras, Volta, Galvani, Curie, Semmelweis, Santos Dumont estivessem aqui hoje, precisariam estar respaldados por universidades, empresas, cientistas, para poderem continuar suas inovações filosóficas, científicas. Claro, existem exceções, mas poucas e raras.


Enquanto esperarmos que "alguém mais poderoso", "chefes", solucionem nossas mais prementes necessidades ou encontrem soluções sábias, ficaremos abandonados pois o egoismo e idiotia cúmplice imperam, quando não cumplicidade ativa com criminosos, corruptos e traidores da Nação; cumplicidade com planos malévolos........... PREZADO  E ESTIMADO LEITOR, AGRADEÇO SUA ATENÇÃO, CONTINUE A LER CLICANDO NO LINK 'MAIS INFORMAÇÕES' EM AZUL...

Quanto aos caminhos sábios da simplicidade, transcrevo parte de texto do Portal Terra, de um indiano que busca soluções no meio do povo: 


Caçador de ideias busca invenções para combater a pobreza na Índia

30 de julho de 2012 20h14


Anil Gupta descobre e cataloga invenções em aldeias indianas: soluções encontradas em meio à miséria. Foto: AP Anil Gupta descobre e cataloga invenções em aldeias indianas: soluções encontradas em meio à miséria

Há mais de duas décadas, o professor Anil Gupta peregrina pela área rural da Índia procurando inovações, motivado pela crença de que as ideias mais promissoras para combater a pobreza não serão propostas por grandes laboratórios de pesquisa, mas por pessoas comuns, que lutam para sobreviver.
Gupta e sua equipe de voluntários descobriram mais de 25 mil invenções, da lavadora de roupas que não precisa de eletricidade ao pincel elétrico que nunca precisa ser mergulhado em uma lata de tinta.
"Se vocês têm novas ideias, novas invenções, estou aqui para promovê-las", costuma dizer o professor de 59 anos ao entrar em mais uma pequena vila do interior da Índia à procura de um gênio escondido.
Muitas das ideias descobertas são espalhadas de graça entre uma vila e outra com a permissão do criador. Gupta procura mercado para alguns dos inventos, dando o devido crédito e garantindo parte do lucro; outros, ele e sua equipe apenas documentam, esperando que seu potencial seja descoberto.
Refletindo a pobreza das regiões visitadas, muitas das invenções são focadas na agricultura. O professor de Administração afirma que não obtém dinheiro com o que encontra; ele garante que é pago simplesmente pelo processo da descoberta. "Cada vez que chegamos a um lugar, encontramos uma solução que não poderíamos ter imaginado. As soluções para os nossos problemas não são tão escassas."-


OBS.: Parte do texto é de propriedade do Portal Terra, tal como se poderá verificar no laço (link) e é dele o direito autoral; porém a parte inicial é de autoria e responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, podendo transcreve-la desde que mantida a íntegra, o espírito e escopo, não para fins comerciais ou obras derivadas. 

domingo, 8 de julho de 2012


FFAA vg HINO NACIONAL vg JUDEUS E NEGROS



OLAVO DE CARVALHO E SUAS PAROLAS



não posso ser preconceituoso


Posso sentar a pua em judeus, pois sou descendente; posso também sentar a lenha em negros pois o generoso sangue negro que corre em minhas veias, de um amigo, salvou minha vida quando em leito de morte, assim em parte sou negro. Posso também sentar a lenha em europeus, húngaros e eslovenos especialmente pois minha mãe de lá, e a Romênia de onde meu falecido pai veio.
Posso também descer o malho em brasileiros, pois sou daqui, dessa terra e povo que me orgulho de ser. Sim, sou brasileiro, nascido em hospital que depois veio a ser da PM paulista. Nasci em São Paulo, bairro do Cambuci, porém registrado em Santo André (coisas de antigamente).
Só não posso e não tenho direito de desancar as FFAA brasileiras, pois não sou e nunca fui militar. Porém, porém repito, não poderia desancar as FFAA pois aprendi a respeitar os militares brasileiros desde cedo com meu velho pai e hoje observando essa penca que está no Portal Militar, brava gente, bravos e honrados brasileiros vejo consolidar a cada dia o respeito que sinto por esses homens e mulheres de brio, valorosos.
Quando em vida meu pai ia até o Museu do Ipiranga para participar das solenidades do 7 de Setembro; ia ele bem vestido, paletó, gravata, perfilado com o hino nacional. E ele chorava, chorava de lágrimas com o nosso hino. Atento, ouvia o troar dos canhões, duro, perfilado, prestando continência desde o hino, até o final. Terminadas as solenidades, ia conversar com os militares, que ouviam com profundo respeito ao que ele lhes dizia. Fora (acredito) general lá na velha terra, medalhado com uma porção de medalhas de combate, duas cruzes de ferro, outras da palmeira e meia lua turcas; era uma penca de medalhas, todas debaixo de fogo.
Com meu pai aprendi a respeitar as virtudes militares, honra, lealdade. Amava nossa terra, nosso Brasil; penso que assim principiei a ter a Pátria grudada em minha pele por dentro, no meu íntimo (não sei o que acontece, mas penso que em nosso hino tem um vírus, pois eu também choro ao ouvi-lo - coisas da vida, né -)
Dizia ele, com força, que não há outro pais como o nosso, tão bom e generoso, com povo tão admirável, e hoje a cada dia sinto um profundo afeto por meus compatriotas, especialmente por aqueles das FFAA, gente boa, decente (exceto aqueles comandantes e oficiais melancia, vendidos à corrupção).
Poderia e tenho o direito de sentar o malho em Olavo de Carvalho, pois ele um bocado fanático religioso, mas hoje sou obrigado por um dever de decência e valor, a elogia-lo pelo artigo que transcrevo abaixo, da lavra dele:


Militares e a Memória Nacional

Olavo de Carvalho
Ternuma, 31 de dezembro de 2000



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Como todos os meninos da escola na minha época, eu não podia cantar o Hino Nacional ou prestar um juramento à bandeira sem sentir que estava participando de uma pantomima. A gente ria às escondidas, fazia piadas, compunha paródias escabrosas.

Os símbolos do patriotismo, para nós, eram o supra-sumo da babaquice, só igualado, de longe, pelos ritos da Igreja Católica, também abundantemente ridicularizados e parodiados entre a molecada, não raro com a cumplicidade dos pais. Os professores nos repreendiam em público, mas, em segredo, participavam da gozação geral.

Cresci, entrei no jornalismo e no Partido Comunista, freqüentei rodas de intelectuais.

Fui parar longe da atmosfera da minha infância, mas, nesse ponto, o ambiente não mudou em nada: o desprezo, a chacota dos símbolos nacionais eram idênticos entre a gente letrada e a turminha do bairro.

Na verdade, eram até piores, porque vinham reforçados pelo prestígio de atitudes cultas e esclarecidas. Graciliano Ramos, o grande Graciliano Ramos, glória do Partidão, não escrevera que o Hino era "uma estupidez"?

Mais tarde, quando conheci os EUA, levei um choque. Tudo aquilo que para nós era uma palhaçada hipócrita os americanos levavam infinitamente a sério.

Eles eram sinceramente patriotas, tinham um autêntico sentimento de pertinência, de uma raiz histórica que se prolongava nos frutos do presente, e viam os símbolos nacionais não como um convencionalismo oficial, mas como uma expressão materializada desse sentimento.

E não imaginem que isso tivesse algo a ver com riqueza e bem-estar social. Mesmo pobres e discriminados se sentiam profundamente americanos, orgulhosamente americanos, e, em vez de ter raiva da pátria porque ela os tratava mal, consideravam que os seus problemas eram causados apenas por maus políticos que traíam os ideais americanos.

Correspondi-me durante anos com uma moça negra de Birmingham, Alabama. Ali não era bem o lugar para uma moça negra se sentir muito à vontade, não é mesmo?

Mas se vocês vissem com que afeição, com que entusiasmo ela falava do seu país! E não só do seu país: também da sua igreja, da sua Bíblia, do seu Jesus. Em nenhum momento a lembrança do racismo parecia macular em nada a imagem que ela tinha da sua pátria.

A América não tinha culpa de nada. A América era grande, bela, generosa. A maldade de uns quantos não podia afetar isso em nada. Ouvi-la falar de matava de vergonha.

Se alguém no Brasil dissesse essas coisas, seria exposto imediatamente ao ridículo, expelido do ambiente como um idiota-mor ou condenado como reacionário um integralista, um fascista.

Só dois grupos, neste país, falavam do Brasil no tom afetuoso e confiante com que os americanos falavam da América.

O primeiro era os imigrantes: russos, húngaros, poloneses, judeus, alemães, romenos. Tinham escapado ao terror e à miséria de uma das grandes tiranias do século (alguns, das duas), e proclamavam, sem sombra de fingimento: "Este é um país abençoado!" Ouvindo-nos falar mal da nossa terra, protestavam: "Vocês são doidos.

Não sabem o que têm nas mãos".Eles tinham visto coisas que nós não imaginávamos, mediam a vida humana numa outra escala, para nós aparentemente inacessível. Falávamos de miséria, eles respondiam: "Vocês não sabem o que é miséria".Falávamos de ditadura, eles riam: "Vocês não sabem o que é ditadura".

No começo isso me ofendia. "Eles acham que sabem tudo", dizia com meus botões. Foi preciso que eu estudasse muito, vivesse muito, viajasse muito, para entender que tinha razão, mais razão do que então eu poderia imaginar.

A partir do momento em que entendi isso, tornei-me tão esquisito, para meus conterrâneos como um estoniano ou húngaro, com sua fala embrulhada e seu inexplicável entusiasmo pelo Brasil, eram então esquisitos para mim.

Digo, por exemplo, que um país onde um mendigo pode comer diariamente um franco assado por dois dólares é um país abençoado, e as pessoas querem me bater.

Não imaginam o que possa ter sido sonhar com um frango na Rússia, na Alemanha, na Polônia, e alimentar-se de frangos oníricos.

Elas acreditam que em Cuba os frangos dão em árvores e são propriedade pública. Aqueles velhos imigrantes tinham razão: o brasileiro está fora do mundo, tem uma medida errada da realidade.

O outro grupo onde encontrei um patriotismo autêntico foi aquele que, sem conhece-lo, sem saber nada sobre ele exceto o que ouvia de seus inimigos, mais temi e abominei durante duas décadas: os militares.

Caí no meio deles por mero acaso, por ocasião de um serviço editorial que prestava para a Odebrecht que me pôs temporariamente de editor de texto de um volumoso tratado O Exército na História do Brasil.

A primeira coisa que me impressionou entre os militares foi sua preocupação sincera, quase obsessiva, com os destinos do Brasil.

Eles discutiam os problemas brasileiros como quem tivesse em mãos a responsabilidade pessoal de resolvê-los. Quem os ouvisse sem saber que eram militares teriam a impressão de estar diante de candidatos em plena campanha eleitoral, lutando por seus programas de governo e esperando subir nas pesquisas junto com a aprovação pública de suas propostas.

Quando me ocorreu que nenhum daqueles homens tinha outra expectativa ou possibilidade de ascensão social senão as promoções que automaticamente lhes viriam no quadro de carreira, no cume das quais nada mais os esperava senão a metade de um salário de jornalista médio percebi que seu interesse pelas questões nacionais era totalmente independente da busca de qualquer vantagem pessoal.

Eles simplesmente eram patriotas, tinham o amor ao território, ao passado histórico, à identidade cultural, ao patrimônio do país, e consideravam que era do seu dever lutar por essas coisas, mesmo seguros de que nada ganhariam com isso senão antipatias e gozações.

Do mesmo modo, viam os símbolos nacionais - o hino, a bandeira, as armas da República - como condensações materiais dos valores que defendiam e do sentido de vida que tinham escolhido. Eles eram, enfim, "americanos" na sua maneira de amar a pátria sem inibições.

Procurando explicar as razões desse fenômeno, o próprio texto no qual vinha trabalhando me forneceu uma pista.

O Brasil nascera como entendida histórica na Batalha dos Guararapes, expandira-se e consolidara sua unidade territorial ao sabor de campanhas militares e alcançara pela primeira vez, um sentimento de unidade autoconsciente por ocasião da Guerra do Paraguai, uma onda de entusiasmo patriótico hoje dificilmente imaginável.

Ora, que é o amor à pátria, quando autêntico e não convencional, senão a recordação de uma epopéia vivida em comum?

Na sociedade civil, a memória dos feitos históricos perdera-se, dissolvida sob o impacto de revoluções e golpes de Estado, das modernizações desaculturantes, das modas avassaladoras, da imigração, das revoluções psicológicas introduzidas pela mídia.

Só os militares, por força da continuidade imutável das suas instituições e do seu modo de existência, haviam conservado a memória viva da construção nacional.

O que para os outros eram datas e nomes em livros didáticos de uma chatice sem par, para eles era a sua própria história, a herança de lutas, sofrimentos e vitórias compartilhadas, o terreno de onde brotava o sentido de suas vidas.

O sentimento de "Brasil", que para os outros era uma excitação epidérmica somente renovada por ocasião do carnaval ou de jogos de futebol (e já houve até quem pretendesse construir sobre essa base lúdica um grotesco simulacro de identidade nacional), era para eles o alimento diário, a consciência permanentemente renovada dos elos entre passado, presente e futuro.

Só os militares eram patriotas porque só os militares tinham consciência da história da pátria como sua história pessoal.

Daí também outra diferença. A sociedade civil, desconjuntada e atomizada, é anormalmente vulnerável a mutações psicológicas que induzidas do Exterior ou forçadas por grupos de ambiciosos intelectuais ativistas apagam do dia para a noite a memória dos acontecimentos históricos e falseiam por completo a sua imagem do passado.

De uma geração para outra, os registros desaparecem, o rosto dos personagens é alterado, o sentido todo do conjunto se perde para ser substituído, do dia para a noite, pela fantasia inventada que se adapte melhor aos novos padrões de verossimilhança impostos pela repetição de slogans e frases-feitas.

Toda a diferença entre o que se lê hoje na mídia sobre o regime militar e os fatos revelados no site de Ternuma vem disso. Até o começo da década de 80, nenhum brasileiro, por mais esquerdista que fosse, ignorava que havia uma revolução comunista em curso, que essa revolução sempre tivera respaldo estratégico e financeiro de Cuba e da URSS, que ele havia atravessado maus bocados em 1964 e tentara se rearticular mediante as guerrilhas, sendo novamente derrotada.

Mesmo o mais hipócrita dos comunistas, discursando em favor da "democracia", sabia perfeitamente a nuance discretamente subentendida nessa palavra, isto é, sabia que não lutava por democracia nenhuma, mas pelo comunismo cubano e soviético, segundo as diretrizes da Conferência Tricontinental de Havana.

Passada uma geração tudo isso se apagou. A juventude, hoje, acredita piamente que não havia revolução comunista nenhuma, que o governo João Goulart era apenas um governo normal eleito constitucionalmente, que os terroristas da década de 70 eram patriotas brasileiros lutando pela liberdade e pela democracia.

No Brasil, a multidão não tem memória própria. Sua vida é muito descontínua, cortada por súbitas mutações modernizadoras, não compensadas por nenhum daqueles fatores de continuidade que preservava a identidade histórica do meio militar.

Não há cultura doméstica, tradições nacionais, símbolos de continuidade familiar. A memória coletiva está inteiramente a mercê de duas forças estranhas: a mídia e o sistema nacional de ensino.

Quem dominar esses dois canais mudará o passado, falseará o presente e colocará o povo no rumo de um futuro fictício.

Por isso o site de Ternuma é algo mais que a reconstituição de detalhes omitidos pela mídia.




OBS.: Parte do texto acima é de autoria de Olavo de Carvalho, tal como se poderá verificar no laço (link) e é dele o direito autoral; porém a parte inicial é de autoria e responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, podendo transcreve-la desde que mantida a íntegra, o espírito e escopo, não para fins comerciais ou obras derivadas. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A NOVA CHINA

transcrição de texto encontrado por meio de pesquisa do nome Norton Seng/Grupo Guararapes


fiquei surpreendido pelo texto, no que tange à China, assim transcrevo-o abaixo



A CHINA REAL
(Norton Seng)
BREVE APRESENTAÇÃO
Norton Seng e eu trabalhamos juntos em Brasília, e nos distanciamos quando ele se candidatou a trabalhar na China, onde permaneceu por doze anos. Por lá casou-se, teve filhos e, recentemente, já aposentado, retornou a São Paulo, onde tem residência. Agora, está novamente em Beijing, onde pretende ficar por um ano, prazo máximo que aquele superpopuloso país concede a estrangeiros visitantes. E de lá ele me escreve, mostrando a espantosa diferença que se comprova existir entre um grande país, que é administrado segundo os próprios interesses, como parece ser o caso da nação asiática, e outro grande país, o nosso, que – ao contrário – é administrado por interesses externos. Seu relato é impressionante.
Pedi-lhe autorização para repassá-lo.
RESPOSTA
Estimado Tollendal,
certamente que autorizo, meu caro.
Aliás, creio que não existe povo mais espoliado pelo próprio governo e empresas forâneas do que o povo brasileiro. Um absurdo o que se faz em nosso país, com a incrível aquiescência e a indecente e incestuosa anuência de nosso governo tíbio, pusilânime e subserviente.
Que Deus se apiede de nosso Brasil e de todos nós.

RELATO SOBRE A CHINA ATUAL
Voltei a habitar o país com o visto de residência (anual) em virtude de ser casado com uma cidadã local. E não importa que os meus filhos tenham nascido aqui, pois o Governo não concede o que conhecemos por “visto permanente” (ainda vou me informar se houve alguma modificação neste ano e meio em que estive ausente do país).
A cidade é cosmopolita não ficando nada a dever às outras grandes capitais do Mundo. Uma cidade com mais de 17 milhões de pessoas (considerando a população flutuante de + ou - 3 milhões de pessoas).
Com imensos e bem cuidados parques, dotados de lagos com pedalinhos e barquinhos para o entretenimento dos visitantes. Suas amplas avenidas cortam a cidade em todas as direções. Um verdadeiro complexo de anéis viários, com serpenteantes elevados que se enovelam, indo em várias direções, o que facilita sobremaneira o intenso tráfego na cidade.
Ostenta prédios modernos, imensos, inteligentes e com tanto luxo, que não temos no Brasil nada que chegue perto da ostentação que aqui vemos.
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Os hotéis, em número assustador, são verdadeiros palácios. Os shoppings-centers (maiores do mundo) são verdadeiros templos de consumo. Só para você ter uma idéia, Beijing tem mais de 200 lanchonetes MacDonald's, mais de 80 KFCs (Kentucky Fried Chicken), mais de 30 Starbuck Cafes (no Brasil não temos nenhum, pois o baixo poder aquisitivo do brasileiro não permite a um número considerável de cidadãos se dar o luxo de pagar de 8 a 15 reais por um cafezinho (não é mesmo?).
Além da maioria das grifes internacionais. Suas ruas estão cheias de carros novos, a maioria deles fabricados na China. As montadoras do mundo estão aqui e que se situam numa faixa de preço que supera os 80 mil reais por unidade. É comuníssimo vermos passando por nós Caiennes, BMWs, Mercedes, Cadillacs, Bentleys, Rav4s, CRVs, Buicks, Hondas Accord, Toyotas Camry, enfim, um contraste com a maioria de carros pequenos e médios brasileiros que abundam as ruas de SP. Respira-se no ar a riqueza e temos diante dos olhos uma passarela de exuberância e beleza, que só o desenvolvimento pode mostrar.
Ainda mais surpreendente pois, em 1992, quando aqui cheguei e fiquei os primeiros 10 anos, o cenário era de pobreza, tristeza, sacos plásticos rolando pelas ruas sujas e escuras. Enfim tudo cinzento. Até mesmo nas roupas da maioria de seus cidadãos, não importando se homens, mulheres, velhos ou crianças. O cinzento era a cor dominante.
As lojas mostravam uma sujeira que já não se vê mais. E como num passe de mágica (investimento em educação, trabalho, esforço hercúleo e gerenciamento preciso, correto e profissional do governo) hoje vivemos num país onde o cenário monocromático e monótono de antes passou para o brilho incandescente de um fulgurante arco-íris multicolorido. À noite o espetáculo de luzes é feérico. De todas as cores e em tal intensidade que passa a ser desnecessário o ato de se ligar ou não as luzes do carro, pois não se nota nenhuma diferença (enquanto isso, no Brasil, pagamos a energia mais cara do Mundo...)

Acho curioso como ainda muitos jornalistas (brasileiros e estrangeiros em geral) insistem em dizer que a China está cheia de mão-de-obra escrava e que os operários trabalham 12 horas por dia. Uma deslavada mentira, pois onde moro atualmente (fora do perímetro urbano) encontram-se algumas fábricas e milhares de lojas e escritórios que cumprem o horário ocidental de trabalho. E nos supermercados e fábricas, que funcionam mais de 8 horas (ou 24 horas ininterruptas, como os hospitais), é adotado o conhecido “turno de trabalho”, onde cada turno não trabalha mais de 8 horas. E, se trabalhar (como sempre ocorreu e ainda ocorre no Brasil), por vontade própria e interesse do trabalhador, ele percebe horas-extras (procedimento comum até nos nossos bancos).
Enfim, as lendas são muitas sobre este país. Mas meus mais de 12 anos vivendo aqui me autorizam a dizer o que vi e constatei com os meus próprios olhos e a minha modesta experiência.
Outra brutal distorção é a comparação (imbecil, devo dizer) que fazem os “jornalistas” e “economistas” ao se referirem aos baixos salários chineses. Como? Se os “altos” salários brasileiros são drenados pelo governo e pelas absurdas tarifas que todos pagam, além dos transportes, escolas, material escolar, hospitais, remédios, entre tantos outros itens? Enquanto isso, os chineses gastam menos de 1% do que ganham com transporte e remédios. E parece que essas pessoas se esqueceram de que não se compara bananas com tomates, mas, sim, bananas com bananas e tomates com tomates.
E além do mais não se pode tomar como base de comparação o salário, pura e simplesmente como esses “doutos” fazem no Brasil e Mundo afora.
Veja um bom exemplo: há poucos dias comprei aqui um filtro (computadorizado) para purificar o ar dentro de casa. No Brasil (em SP) esse mesmo filtro custava 4 mil reais (desisti de comprar). Paguei aqui o equivalente a 800 reais... pode? A bicicleta do meu filho custou o equivalente a 80 reais quando uma similar no Brasil não se compra por menos 700 reais. Pode? E por aí vai... roupas, medicamentos, brinquedos (estes, meu caro, encontram-se por volta de um quinto do que custam no Brasil), entre tantos outros itens.
Por isso, a China cresce astronomicamente. Segredo? Tem governo. Tem gerenciamento. Disciplina. Pena de morte. Por aqui, não se vêem Marcolas e nem Fernandinhos Beira-mar sendo transportados e tratados como “estrelas de cinema” ou “autoridades” e nenhum marginal vive ocupando a mídia em notícias sensacionalistas. A prisão é a mesma e todos quebram pedra, fazem sapatos, cintos, plantam e cultivam em prisões agrícolas. E não há rebelião em presídio e em Febens.
Além disso, o governo adota a política de juros estáveis e baixos (6%) e tarifas que se situam na faixa média de 4%. Por isso, ninguém se sente motivado a sonegar. Sonegar para quê? Além do ridículo do que seria “poupado” o sonegador enfrentaria a Lei (que é severa como devem ser as Leis) e um regime judicial que... funciona. Sim! Que funciona... e funciona rápido. Julgamentos do cidadão-infrator por aqui costumam ser rápidos, quando não sumários.
E assim o país cresce de forma ordeira e continuada. As pessoas andam nas ruas mostrando um semblante de paz com o ambiente, confiança no futuro e muitos estampam um sorriso no rosto. Grupos de jovens e adultos que andam rindo, conversando e se abraçando. Bares e restaurantes cheios. Quiosques com frutas de todos os tipos e vendidas por preços baixos em quase todas as esquinas. Enfim, estão orgulhosos com o seu país e com as suas vidas.
Enquanto isso, para minha tristeza como brasileiro, no ano e meio que passei em SP o que vi - em todas as ruas, tanto nos Jardins como no centro da cidade - foram pessoas com fisionomia séria e triste.
Mulheres andando celeremente e com suas bolsas agarradas de encontro ao corpo. Para não falar na insegurança que ultrapassou todos os limites suportáveis (e, inexplicavelmente, parece que os brasileiros se acostumaram com isso...). O noticiário diário e da mídia em geral, mostra os tentáculos da violência em ação em todo o Brasil. Para não falar nos escândalos do governo e de todos... e os autores continuam impunes e cada vez mais ricos. E ainda falam que a corrupção na China é enorme... (?!?). Dá para entender?

Enquanto isso, a China responde com sua moeda estável há mais de 10 anos; com suas reservas (exclusive ouro) de mais de 1 trilhão de dólares (só a reserva chinesa é quase o dobro do PIB brasileiro, pode?); crescimento acima de 10% ao ano; e a maior desova anual de cientistas, engenheiros e técnicos do Mundo.
Enfim, os dados são tantos e imensos que eu teria que escrever muito mais (o que estou fazendo em meu livro, que espero concluir dentro de 5 meses). E, finalizando, para os que contradizem, alegando: "mas a China tem 1 bilhão e 380 milhões de pessoas", eu treplico dizendo que há 20 anos a China ocupava a 32ª posição no cenário mundial, e hoje, com seu vertiginoso crescimento e efetiva política governamental, ela, a China, já ocupa a 3ª posição.
O segredo da China, além do investimento em educação e do bom gerenciamento do governo, está em sua extensa, ampla e dominante economia de escala. Enquanto isso, o Brasil que há 12 anos ocupava a 8ª posição mundial, está hoje na 14ª posição. E continua caindo.
Enquanto isso, o nosso “governo” e os nossos “economistas” ainda se vangloriam, dizendo que a economia brasileira "está crescendo". Onde? Crescendo onde, estúpidos?
(Plagiando o brilhante ex-presidente americano Bill Clinton).

Enfim, as estatísticas (principalmente no Brasil) servem conforme a vontade do expositor pois ele pinça o diminuto lapso que lhe interessa. O que temos mesmo é que fazer comparações com o resto do mundo e num espaço e tempo igual para todos. Mas, sabemos, o Brasil é o país das distorções. Em tudo. Infelizmente.
Bem, vou parar agora, para atender aos meus filhos que estão ansiosos para sair. Só resta uma entidade divina salvar o nosso país, pois nas mãos em que está, tudo só piorará.
Um grande abraço, Norton Seng
Autor: Norton Seng
Enviado por: John Dale
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domingo, 1 de julho de 2012

PORQUE A NAÇÃO SEGUE RUMO À DESORDEM

O CAMINHO QUE SEGUIMOS NOS LEVARÁ À DESTRUIÇÃO


É IMPOSSÍVEL CORRIGIR OS RUMOS, SE NÃO CONSCIENTIZARMOS QUE MUITO DO QUE ACREDITAMOS SER VERDADEIRO, É FALSO


Quando leio sobre a história russa, de como o comunismo imperou de forma selvagem com internações em asilos psiquiátricos daqueles que se opunham, ou deportação para campos de trabalhos forçados para milhões de outros dissidentes percebo que muitos apoiaram aquele brutal regime. Não foi diferente o apoio que até intelectuais cambojanos deram à subida do Khmer Vermelho que finalmente matou milhões de cambojanos, alguns só por utilizarem óculos (eram considerados intelectuais aqueles que por necessidade utilizavam óculos). E o que pensar do regime nazista sob Hitler que foi responsável pela deflagração da IIº Guerra Mundial, campos de concentração e fornos crematórios?


Por trás desses movimentos sempre havia uma ideologia subjacente que dava rumo aos atos criminosos, seja qual ideologia fosse. PREZADO LEITOR AGRADEÇO SUA ATENÇÃO; CONTINUE A LER CLICANDO NO LINK 'MAIS INFORMAÇÕES' EM AZUL..........



Na Russia eram comuns os chamados 'pogroms' antes do advento do comunismo, quando judeus eram massacrados impiedosamente e talvez esse fato explique o motivo pelo qual muitos deles deram apoio total à instauração do comunismo. Da mesma forma na Alemanha judeus apoiaram o advento do nazismo, depois sofrendo brutalmente pelo erro cometido. E permanece em aberto o fato, de que o comunismo foi brutal com os russos e republicas unidas debaixo deles. Tal fato penso, deveria alertar os judeus de que o comunismo é cruel, devastador, impiedoso, tal como o nazismo o foi. Mas mesmo assim, observo judeus apoiando regimes malévolos, a exemplo o apoio que o governo do PT debaixo de LulladaSsilva e Dilma Roussef recebe de muitos deles e seus descendentes.


Oras, como isso pode ocorrer num povo dotado de alta inteligência e cultura? Como podem homens e mulheres inteligentes, cultos, apoiarem um regime que finalmente vai contra seus princípios religiosos? Pois os judeus levam muito a sério sua religião e os preceitos ordenados por DEUS O SUPREMO ARQUITETO, JEOVÁH, contidos na Bíblia. Como pode um povo que acredita nos preceitos contidos na Bíblia apoiar um regime que propõe o fim da moeda, se na Bíblia está escrito que DEUS disse que a moeda nunca terminaria?


E os cristãos, com tantos preceitos de 'amar ao próximo', que nas cruzadas praticavam até canibalismo? Como se explica isso? Como se pode justificar a Santa Inquisição? Como se pode justificar os atos de pedofilia praticados por religiosos? Como se pode justificar o apoio que o papa e Vaticano deram ao nazismo, ao Duce e Hitler?


Assim, minha conclusão é de que precisamos de leis para controlar impulsos e ímpetos de determinadas pessoas; que precisamos de julgadores justos, Juízes, que não se afastem da Lei, que não pratiquem a interpretação das leis e também que precisamos de um regime político onde o Poder não fique concentrado em umas poucas mãos, pois quando grande quantidade de Poder fica em mãos erradas, todos sofremos. E como evitar que alguém ou um grupo de pessoas detenha grande Poder? Penso que o único regime político, o único sistema de governo com o qual se evita isso, é no sistema Federalista de governo, pois no Federalismo o poder está em mãos do povo. 


Obs. o texto acima é de responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, e é livre a transcrição desde que respeitados os direitos autorais, mantida a integra, não para uso comercial ou obras derivadas