quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

UM NOVO SISTEMA DE ESPIONAGEM

RIOT, o novo espião social da internet

Voce está sendo rastreado, espionado, seguido, via Facebook e outras mídias sociais



Por Antonio Martins, no Brasil de Fato
O caráter político do aparato sobressai já no nome: ele chama-se RIOT — revolta, motim, ou manifestação, em inglês. Trata-se de um software com enorme capacidade de obter informações sobre pessoas; identificar seus atos e comportamentos; prever suas ações futuras. Desenvolvido pela Raytheon, a quinta maior empresa privada de serviços militares do mundo, colhe e cruza informações a partir das redes sociais — em especial Facebook, Twitter, Instagram e Fourquare. Segundo seus criadores, é capaz de analisar “trilhões de entidades” — indivíduos, grupos, comunidades, organizações — no ciberespaço. Foi apresentado em abril de 2012 ao governo norte-americano, numa conferência nacional sobre “inovações secretas e reservadas”. É um dos sinais de que a internet permanece como um espaço em permanente disputa. Ela multiplica a potência das ações libertadoras, antiautoritárias e pós-capitalistas; mas pode ser utilizada para estabelecer controle social opressivo e high-tech.
A existência do RIOT — acrôniomo de Rapid Information Overlay Technology, ou “tecnologia de informação rápida sobreposta” – foi tornada pública em 10 de fevereiro (domingo de Carnaval), graças ao jornalista free-lancer Ryan Gallagher, que mantém um blog sobre cibervigilância. Ele teve acesso a um vídeo (veja abaixo) de apresentação do sistema e publicou, no The Guardian londrino, matéria a respeito. As revelações são chocantes.
A tela de abertura do programa é semelhante à do Google. Ao digitar na janela de buscas o nome de uma pessoa — no exemplo do vídeo, Nick, um funcionário da Raytheon — chega-se rapidamente a um panorama de sua vida. Com alguns cliques, obtém-se listas de seus amigos, relações de sites e redes sociais que utiliza, notícias sobre suas ações nestes espaços. Com auxílio do Facebook e do Foursquare, passa-se a dados físicos: por exemplo, os dez lugares que cada indivíduo visita mais frequentemente, inclusive com latitude e longitude exatas.
E torna-se possível prever as ações futuras da pessoa vigiada. É o próprio locutor do vídeo quem afirma: “Agora, vamos tentar prever o Nick ele fará no futuro”. Como o funcionário da Raytheon, vai regularmente a uma academia às 6 da manhã, uma vez por semana (e registra tudo no Foursquare…), “se alguma vez você quiser tentar agarrá-lo, ou talvez agarrar seu laptop, basta encontrá-lo na academia às 6″.
O RIOT não é uma novidade absoluta. As agências de espionagem, conta Ryan Gallagher, têm agido rapidamente para monitorar de modo cada vez mais invasivo a internet. Em fevereiro de 2012, o FBI lançou um “pedido de informações”, dirigido à indústria de novas tecnologias, solicitando precisamente sistemas para monitorar  cidadãos nas redes sociais. Em outubro último, o próprio Ryan Gallagher revelou o amplo esforço das agências de inteligência britânicas por estabelecer as mesmas formas de vigilância.
Mas, por ser muito mais que um simples projeto, o RIOT parece ter demonstrado materialmente que a ameaça é real e profundamente perturbadora. As reações já começaram. Nos EUA, Ginger McCall, advogado e ativista da organização Centro de Informação para Privacidade Eletrônica, advertiu que as redes sociais não são transparentes sobre que informações são compartilhadas e por quem. “Os usuários postam informações pensando que serão vistas apenas por seus amigos, mas elas podem estar sendo monitoradas por agentes do Estado”.
Já James Ball, um jornalista que trabalha para o Wikileaks e colabora com o Guardian, escreveu, neste mesmo jornal, artigo em que sugere: as sociedades precisam — e podem — lutar até estabelecer restrições legais a este tipo de espionagem. Ele sustenta: “a vigilância está se tornando mais barata e mais fácil a cada dia, o que torna irresistível fazer uso dela — para quem tem boas ou más intenções”. E conclui: “sem salvaguardas, a mudança de cultura será irreversível. Deixar de lutar por elas será submissão”
Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/2013/02/riot-o-novo-espiao-social-da-internet/#.US6TtOpPU48.email
Direitos autorais são dos respectivos autores conforme os laços(links) indicados

NAUFRÁGIO DAS INSTITUIÇÕES

A NAÇÃO COMO UMA NAU FERIDA POR ARTILHARIA, PRINCIPIA A ADERNAR

Vivemos época turbulentaJustiça, qual Justiça, onde?


Época turbulenta, onde ninguém é responsável, ninguém é responsabilisado, faça o que fizer.
Sucessivos governos, todos corruptos e corruptores exceto Itamar Franco, seguindo um programa previamente estabelecido com o apoio de parlamentares em todos os níveis, instituíram um sistema que inviabiliza responsabilisar criminosos e corruptos, seja no âmbito do executivo, legislativo, judiciário, comércio, indústria e agro negócios. Hoje, aqui no Brasil quem tem dinheiro, assim poder, faz o que quer e o que bem entende, sem temer os braços e peso da Justiça. 

Farto noticiário na mídia tradicional, tal como Estadão, Grupo Folha, Veja e outras mais, comprovam que roubar, corromper, são ações que raramente são punidas, no mais relevadas, perdoadas, ou mesmo esquecidas no tempo, também pelo chamado 'decurso de prazo'.

Hoje, corromper, aviltar, mentir, pela ação dos governos populistas, compensa a quem tem dinheiro, poder; esmagando os humildes, os desprovidos de poder.

Alguns, exceção, uns pequenos, menores, com menos dinheiro e poder, são punidos para servir como exemplo, para mostrar ao povo que existe Justiça; num engodo puro.

A quem duvidar de que o comércio, indústria e agro negócios também gozem de tal impunidade, basta se dirigir a uma sala do Procom para ouvir um rosário de queixas amargas. E o fato de abusos continuarem a acontecer é prova cabal e suficiente de que infratores não temem punições, pois essas raramente ocorrem e quando acontecem são insuficientemente duras ou pesadas para assustarem ou pesarem no bolso das empresas.

A Nação em todos os níveis e setores amarga o descompasso entre crimes e punições, dessa forma inclinando-se para o desgoverno e um futuro cada vez mais sombrio, até o naufrãgio final.

O texto acima é de autoria e responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, podendo  ser transcrito desde que não para fins comerciais ou obras derivadas, mantendo-se o espírito e escopo. 



sábado, 16 de fevereiro de 2013

ACOMODADOS ESPERAM UM MAGICO PARA RESOLVER A SITUAÇÃO BRASILEIRA

EXCESSO DE RELIGIÃO E POUCA DISPOSIÇÃO

Povo mal acostumado, acomodado, sempre esperando que um outro solucione seus problemas


Brasileiros, civis e militares, pelo menos a imensa maioria da classe média para baixo, entupidos de religião esperam que rezando seus problemas sejam solucionados. Outros acreditam em livros de auto ajuda, alguns acreditando em promessas, sempre falsas, de que com mentalizações o que esperam cairá do céu.

Povo preguiçoso até para ler, esperando sempre receber tudo mastigado, façinho de ler; ah, o que é difícil, deixa pra lá, pois não trata de aumentos. Pensam "o que é que é isso, texto difícil, vou lá pensar em Leis, Constituição, Justiça, pra que? Pois alguém se preocupará com isso no meu lugar; alguém vai pensar nisso por mim, sempre foi assim". E enquanto isso a Nação afunda na corrupção, impunidade e injustiça. 

De religião, não adiantam os exemplos, os acontecimentos no norte brasileiro, onde povo fanático por religião sofre com seca, que leva o gado, plantações, filhos e família. Preferem rezar, do que buscar solução pelas próprias mãos. E enquanto rezam, padres e pastores vão enriquecendo.

Com militares então, acontece esperarem que quem os comanda, tenha pena, lute pelos soldos. Enquanto isso, tais comandantes vivem bem, gozando de favores daqueles que garroteiam e humilham homens de bem, mas fracos de disposição.

Acredito na existência de um DEUS, aquele que é mencionado na Bíblia, que é bem claro quando afirma que devemos levantar pela manhã, trabalhar e lutar. Exemplos bíblicos de momentos de guerra são claros de que o povo é que deve lutar pelos seus bens, família, que se o fizer, lutar e não ficar lamentando pelos cantos, receberá auxílio. Caso contrário, não.

O texto acima é de autoria e responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, podendo  ser transcrito desde que não para fins comerciais ou obras derivadas, mantendo-se o espírito e escopo. 

Vida, um produto do universo, não um milagre

Um ensaio sobre a possibilidade de vida extraterrestre, numa análise de diversas afirmações


             *NOTA DO ADMINISTRADOR DO BLOG GRIFAO:

Busco, diante da grave conjuntura brasileira com a Nação tomada por administradores da coisa publica no mínimo corruptos por omissão, e no mais corruptos por ação -protegendo ladrões do Erário Publico- promovendo aberta impunidade de comparsas, esquecendo deliberadamente das necessidades do povo como um todo, deliberada e criminosamente solapando as Forças Armadas não só pelos baixos soldos, promovendo também o enfraquecimento da estrutura militar pelo não reaparelhamento mínimo dessas Forças, também promovendo a desindustrialização da Nação, prestigiando nações estrangeiras especialmente a China, promovendo intensas importações dali, inclusive bugigangas e quinquilharias, repito, busco prestigiar Homens e Mulheres de discernimento, bom senso, cultura e alto intelecto que poderão vir a se constituir em futuro próximo, numa mudança da situação, forças e recursos para o retorno do Progresso com Ordem. Nem sempre, humanos e formações diversas, concordamos integralmente uns com os outros, coisa irrelevate sugiro, pois no principal estamos concordes.*


Seguidamente vemos afirmações da impossibilidade ou extrema raridade da vida pelo universo – seja isto em que escala for e seja vida o que possa ser – e até mesmo em nossa galáxia, da raridade de planetas tais como a Terra, da raridade de estrelas tais como o Sol, da raridade da conjunção de condições para a formação da vida tal como a conhecemos e da dificuldade dos processos que formaram a vida a Terra se repetirem.
Muitas destas argumentações são bem construídas, e apresentam pontos com os quais concordamos em grande parte. Mas em determinados outros pontos, discordamos completamente.
Para apresentar e sustentar os pontos nos quais discordamos, teremos de analisar tais afirmações, e realizar tais coisas por partes, e inclusive, definir termos, desde o próprio título deste texto. Após fazermos isto, pretendemos que se entenda que dizer “raridade” para a vida é algo razoável, porém em determinados níveis arriscado, e dizer “impossibilidade”, é quase um absurdo.
Alguns princípios de Filosofia da Ciência
A ciência não é contrutivista (no sentido de construtivismo lógico-matemático), é formalista, e sobre formalidades se constrói. Não parte de raciocínios puros, ainda mais sobre premissas duvidosas para fazer afirmações. Não se constrói a partir de modelos o que seja o comportamento da natureza. Se conjectura modelos a partir de hipóteses, os construímos com matemática aplicada e então, se verifica se a natureza os segue, “obedece” (percebam-se as aspas) aquele modelo. A natureza não é matemática, é natural, é apenas modelável por matemática aplicada, e limitadamente.
Uma definição de vida
Antes de qualquer coisa, tratemos de alguns pontos em filosofia da ciência, úteis à questão.
Seguidamente, argumentadores contra a possibilidade de vida pelo universo afirmam que não se pode fazer afirmações sobre tal cientificamente porque não existe evidência alguma de vida além da terrestre. Nada mais errôneo.
Por este mesmo raciocínio, não poderíamos fazer afirmação alguma sobre a órbita de Plutão além do já observado, pois sua descoberta se deu em 1930 por Clyde Tombaugh, há 80 anos, e portanto, sendo sua órbita calculada em 248 anos, ainda não teríamos condições de dizer como é sua órbita. Por raciocínio similar, as consequências dos modelos de comportamento estelar e do lendário artigo B2FH seriam não científicas, pois não acompanhamos uma estrela em toda sua vida nem a temos, obviamente, em nossos laboratórios. Nem falemos então de boa parte da Cosmologia, ou das meias-vidas de centenas de milhões de anos de isótopos, pois jamais medimos mais que século de seus decaimentos.
Aqui tem-se de entender que ciência não é a afirmação da verdade ou da evidência inequívoca, mesmo da experiência realizada, mas sim a afirmação daquilo que jamais se evidenciou diferente e do modelo útil para prever-se o comportamento da natureza.
Teorias científicas – na definição mais completa – não são, por sua vez, o “conjunto organizado e relacionado de afirmações da verdade”, mas o conjunto de hipóteses que tem sobrevivido à experimentação e a observação. É uma “estrutura de afirmações”. Aqui, teríamos de ultrapassar Karl Popper, que é sólido, e passar para Thomas Kuhn e outros, onde a coisa se complica, mas não volta atrás.
Entre estas afirmações, jamais fazer as baseadas no transcendente, além do demarcatório como científico, ou absolutas, em modus ponens, em contruções lógicas conclusivas sobre premissas absolutas.
Portanto, quando afirmamos que vida é possível (ou mesmo muito possível) fora da Terra, não estamos fazendo uma afirmação absoluta, de certeza, mas sim, que sob todas as variáveis, nada apresenta-se na física e química, e sua consequente bioquímica, que permita que se afirme o contrário. Independente disto, a afirmação “só existe vida na Terra”, correlata a “não existe vida fora da Terra”, é uma afirmação realmente não científica, pois além de ser absoluta, exatamente parte de uma não análise do que seja vida, e normalmente por quem a afirma, vem junto com uma falácia da inversão do ônus da prova, pois exatamente pelo mesmo motivo alegado, estes teriam de mostrar evidências, e pelo universo todo, de que vida não existe além da Terra, o que rapidamente percebemos como uma impossibilidade – numa visão de uma Filosofia da Ciência, pela experimentação e observação direta mais aos moldes de Karl Popper. Mesmo dentro de uma perspectiva mais flexível, aos moldes de Thomas Kuhn, de uma estrutura de afirmações que construa ciência útil, a afirmação de negação é perigosa, pois como veremos, coisa alguma em biologia terrestre, na química e na física nos permite afirmar que vida não exista a não ser na Terra.[1][2][3][4]
Infelizmente, por questões de simples capacidade, não pode-se fazer afirmações sobre vida em outros mundos mais que uma até divertida Filosofia Natural, pois não podemos observar nem mesmo ainda com confiabilidade uma atmosfera oxidante em planeta ou satélite extrasolar, massas de vida que produzam espectro orgânico típico, nem muito menos um grande ser vivo, quanto mais uma mínima bactéria. Mas podemos fazer ciência sólida e confiável ao analisar a constituição mais básica dos seres vivos terrestres e sua formação a partir do ambiente geológico, da agregação de corpos celestes como os planetas e os satélites, das estrelas e suas vidas, com vistas, a por similaridade, chegar-se a poder fazer afirmações que tratem de possíveis seres vivos fora da Terra. David Grinspoon, um astrobiologista, afirma que astrobiologia é um campo da filosofia natural, uma especulação embasada sobre o desconhecido, por meio de conhecidas teorias científicas.[5]
Portanto, é uma falácia questionar-se, para sustentar que vida seja rara: “por que não detectamos nenhum traço conclusivo de vida?”
A vida não é detectada porque seus sinais não são ao menos detectáveis no momento, por distâncias e as correlatas dificuldades de observação/detecção. Por argumentos indutivos deste, “ao não se detectar, não existe”, o raciocínio é uma falácia aos moldes da chamada “declive escorregadio”. Em outras palavras, afirmar que se vida existe, “deveriamos ter detecções de vida no universo”, implica, ao se desprezar as atuais dificuldades de detecção, que por similaridade, os ornitorrincos não existiam antes dos europeus conseguirem chegar na Oceania.
Mais que tudo o apresentado, repitamos, resumindo-se: ciência não afirma quilo que é, mas aquilo que jamais se evidenciou diferente.
A primeira pergunta que temos de responder é o que seja vida. Não podemos ainda fazer uma afirmação sobre o que seja vida sem nos basearmos na única forma de vida que conhecemos, obviamente, a da qual fazemos parte, a terrestre.
Sobre a definição agora já clássica da NASA: “Vida é um sistema químico autosustentado capaz de sofrer evolução Darwiniana“, podemos fazer uma redução, pois não estamos interessados neste artigo em dizer que bactérias extremamente simples chegaram a similares de elefantes, golfinhos, ursos ou cavalos, os mais complexos seres vivos do planeta, nem mesmo em macacos pelados que façam lanças de lascas de pedras e gravetos. Estamos interessados em vida, a mais simples, e podemos cortar a evolução, pois em suma, não estamos interessados em modificação no tempo e possível complexação.
Por uma definição simplificada e modificada da acima, podemos dizer com segurança que vida é um conjunto de espécies químicas, que são moléculas, átomos e íons, em sistemas conjuntos de reações, o que as fazem espécies químicas colaborativas, ou mais simplesmente, moléculas colaborativas, em fluxo de energia (um sistema químico, conforme a NASA). E tal sistema de moléculas colaborantes possui a capacidade, na Terra, de reproduzir-se, de auto-replicar-se (pode-se imaginar um sistema químico que apenas se forma e se perpetua, imutável).
Esta definição, ainda que seja simplicista, inclui tudo que necessitamos, pois nada em vida tal como a conhecemos inclui mais que as moléculas em colaboração que compõe um ser vivo, desde os mais simples (e estes serão os que mais nos interessarão) até os mais complexos, que na Terra são apenas um aglomerado especializados dos mais simples, a plena análise. Noutras palavras, uma célula ou um conjunto de células não são mais que a bioquímica que o compõe, e um ser vivo, não mais que o conjunto de suas células (por mais complexo, organizado e especializado que tal conjunto seja). Noutras palavras ainda, toda a biologia pode ser analisada a partir da bioquímica que a forma (como o objeto bioquímico, a química da vida) e a estuda (a bioquímica como ciência).
Claro que ninguém tratará por bioquímica uma manada de elefantes ou a especiação em uma população de flamingos, pois seria um excesso de detalhamento nestes modelos. Mas na intimidade, na base de tal tratamento, estarão mecanismos e modelos que são bioquímicos, que estarão apenas subentendidos no tratamento por modelos mais adequados e amplos.
Antes de avançarmos, mais análise sobre determinadas afirmações.
Um falso juízo que seguidamente é feito é: “partir-se da molécula orgânica para a vida é um passo muito maior.”
Moléculas orgânicas associadas são vida. Repetindo noutra forma: vida não é mais que moléculas associadas. O termo associado pode implicar um enorme conjunto de específicas reações e sistemas dinâmicos de associação. A associação se dá por combinatória específica e orientada por rígidos mecanismos – e a escala de reagentes no mais amplo quadro é geológica – e o início – start, a ativação – de mecanismos, pela energia livre de Gibbs[Nota 1], em fluxos diversos de energia disponível, sempre abundante das estrelas e dos geologismos.
Notemos, nesta definição, que um arranjo de átomos, apenas afirmado como tal, não é vida, pois não é um sistema de moléculas colaborantes. Quando se afirma um arranjo de átomos, como o é qualquer cristal, uma rocha, e até muito ordenadamente um diamante ou grafite, com exemplo marcante pois possuem o carbono, “pula-se” o que seja um sistema de reações, e a já citada colaboração. Um diamante após formado por pressões colossais passou milhões de anos sem um conjunto significativo de reações químicas, até em sua superfície. A bactéria de metabolismo mais lento não passará um século sem um conjunto de reações, em todo o seu sistema químico. E um cristal em formação não apresentará um fluxo de energia que perpetue seu sistema de reações – se é que este existe, pois a cristalização pode se dar sem uma única reação química, apenas com fenomenologias físico-químicas. Tal cristal absorverá ou libertará energia e se estabilizará num estado o mais estável possível naquelas condições. A bactéria mais simples e de metabolismo mais lento manterá uma produção de componentes, se reproduzirá e processará até minerais do meio (incluindo cristais) perpetuando seu sistema, que se manterá em equilíbrio dinâmico.
Aqui, observemos, quem afirma que vida seja algo mais que moléculas organizadas e seus mecanismos que está com o ônus de demonstrar tal afirmação. Por outro lado, quem exige que se mostre que não exista algo mais incide no demonstrar da inexistência de algo, e portanto, exige uma impossibilidade, já que provar a inexistência de algo é impossível, como bem ensina o “bule de chá de Russel”. Vida é definível termodinamicamente, algoritmicamente, e em nenhum momento, estudo científico algum atual vai a tratar como algo mais que a organização das moléculas e dos sistemas de suas reações.
Nesta definição de vida, deve-se destacar, não pode-se incluir nuvens de gás no espaço que apresentem sistemas de reações constantes sobre grande fornecimento de energia. A definição de vida aqui, trata de reações que ocorrem dentro de parâmetros de temperatura, radiação e em moléculas produto (produtos de reação) que se perpetuem estritamente. Exemplificando de maneira simples, sistemas de equilíbrios entre óxidos de nitrogênio, mesmo quando se considera temperatura e pressão, só ocorrem num predominante sentido, dentro de um único conjunto de equilíbrios possíveis. Portanto, vida ser determinado processo – um sistema de reações de determinadas moléculas – já implica em estar nas condições em que tal processo ocorra, quimicamente falando. Noutras palavras, não podemos considerar um sistema em equilíbrio permanentemente sendo ionizado por intensas radiações e nem por temperaturas de centenas de graus, pelos rompimentos de moléculas pela radiação e agitação/colisões térmicas.
Destaque-se que hipóteses sérias e modelos de possíveis formas de vida não baseadas em carbono são propostas, em especial, nos planetas gigantes gasosos.[7]
Observações: conjectura-se formas de “vida” baseadas em sistemas quânticos nos interiores até de estrelas, mas tal tipo de vida conjectural não nos interessa neste texto.
Posted by  on ago 31, 2010 in ArtigosCiência

Fonte: http://livrespensadores.net/artigos/vida-um-produto-do-universo-nao-um-milagre/

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AFRICANDAR, PORTUGAL E ECOS DO PASSADO

AFRICANDAR

A lingua portuguesa, escrita, percebo-a como mais 'saborosa', do que a linguagem brasileira -cada gosto é um gosto- esse o motivo por tentar transcrever página do blog portugues AFRICANDAR

 

 Fonte:  http://africandar.blogspot.com.br/2005/10/ventos-passados.html



Segunda-feira, Outubro 31, 2005

 

 VENTOS PASSADOS

Pois é, Leston, 30 anos passaram e a memória ainda se sobressalta. Em 75 também estive no Lubango. Foi depois de teres saído. Mas Sá da Bandeira ainda mexia. Funcionava o cinema, havia comércio. Comprei livros. Fui a um alfaiate bem conhecido na terra, irmão de outro alfaiate de Luanda, onde se fazia roupa por medida. Comprei dois pares de calças, confeccionadas para alguém que entretanto fora embora e conheci e dei-me bem com um dos manos Peyroteo. Ele estava envolvido. Fazia parte do grupo de «elps». Grande parte deles provinha dos comandos. De resto eu já tinha confraternizado com uns quantos, no Ambriz, entre os quais um dos seus comandantes, Santos e Castro, irmão do último governador. Lá estive com João Cardoso, ex-comando e ex-administrador do Notícia e o inditoso Manuel popó, que foi um dos guardiões de Spínola e um grupo de ex-militares. À pista do Ambriz vi chegar material de guerra, como carros blindados, canhões e coisas dessas que cabiam nos C-130. E soldados zairenses. Começou a correr mal porque o comando das operações foi entregue a um oficial zairota. Eles limparam a zona, mas não na direcção de Luanda e iam avançando na direcção de Catete. O grupo português, digamos assim, cuidou da área adjacednte e ocupou a barragem de Cambambe.
Durante a noite os soldados zairenses ouviram um ruido qualquer e fugiram. Os Faplas reocuparam a barragem, sem disparar um tiro! Na noite seguinte um pequeno grupo de comandos resolveu trepar até à barragem sem ruído. Tinham pedido aos soldados, em baixo, para não fazer barulho. Não foram capazes de cumprir a odem.
Quando estavam quase a supreender os vigias, alguém embaixo disparou uma rajada para cima.
Foi a vez dos soldados debandarem... Antes disso, já tinha tido ocasião de assistir a outras facécias. Era então um grupo de fenelás, comandados por um dos ex-chefes dos «Flechas». Estavam mais dois: um para decifrar mensagens e outro especialista em interrogatórios.
Havia um piloto brasileiro, divertido. Deves lembrar-te dele, Leston. Foi ele que pilotou o monomotor que foi largar panfletos sobre Luanda e que levava uma bomba caseira para largar sobre o Rádio Clube. Quem largou a bomba foi o Renato Ramos, mas ninguém jamais soube onde ela caíu! Eu e o Renato saímos juntos de Luanda. Apareceu por lá um tipo da CIA que foi avisar que o apoio americano ia desaparecer, com a tomada de posse do novo presidente dos states.
Entretanto os cubanos concentraram-se no morro da Cal, à espera da invasão. Acho que já contei a estória do canhão que falhou e a invasão gorou-se.
Dias depois segui com o Renato para Sá da Bandeira. Voar era o único meio seguro. Tinha sido um piloto da Taag que desviara o aparelho. Foi ele que me contou ter assistido, do ar, ao desembarque de cubanos, em Novo Redondo.
Em Sá da Bandeira não se viam soldados sul-africanos. Dos portugueses, com alguns angolanos,
havia uma porção deles, não muitos. Unitas é que eram aos magotes e muito cheios de importância. No hotel vi com frequência oficiais sul-africanos. Os soldados estavam aquartelados no aeorporto. O único soldado visível era o motorista dos oficiais. Não fui ao Huambo, à tomada de posse do governo da RDA. Um dos ministros empossados, um conhecido advogado de Luanda, voltaria à capital angolana, uns 20 anos depois, para presidir à comissão eleitoral. Creio que foram as únicas eleições que se realizaram por lá, até aos nossos dias.( continua, já a seguir)

 

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

HERÓIS BRASILEIROS, NOSSOS PAIS

ESTA É A HISTÓRIA DE UM PAI EM ESPECIAL, CUJO FILHO ENVIOU-ME A HISTÓRIA:

 

MEU PAI...

General-de-Exército Paulo Campos Paiva

 FONTE PORTAL "FEB"-Postado em Heróis
O General-de-Exército Paulo Campos Paiva foi declarado aspirante-a-oficial em 08 de janeiro de 1944, TURMA TUYTY DA ESCOLA MILITAR DO REALENGO, e foi voluntário para integrar a “FEB”, no 1º Regimento de Infantaria-REGIMENTO SAMPAIO, onde permaneceu de setembro desse mesmo ano até julho de 1945. Por seu desempenho na Campanha da Itália recebeu a Medalha Cruz de Combate, por ato de bravura. No diploma dessa medalha está assim escrito:
Por ter demonstrado espírito de sacrifício principalmente quando conseguiu colocar duas peças de canhão anti-carro na região de Colina e no comando de patrulhas, exercido voluntariamente e com muita coragem em situação bastante delicada
A comenda lhe foi concedida quando era 1º Tenente, em julho de 1947, pelo Presidente da República.
Comandou o batalhão do Regimento Escola de Infantaria, na República Dominicana; o 6º BC de Ipameri/GO (hoje sediado em Jataí/GO) e o Corpo de Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras/AMAN, por três anos (1968/1969/1970).
Foi promovido a general-de-brigada em 1975. Como general-de-divisão comandou a 5ª RM/DE em Curitiba/PR e, como general-de exército o então III Exército (hoje CMS). Foi ministro chefe do EMFA, de onde foi transferido para a reserva, em 1987.
Faleceu em 11 de agosto de 2005, na capital federal, tendo sido o 1º Presidente de Honra da Legião da Infantaria/Brasília, cargo que ocupou até essa data.
 
Colaborador: Paulo Ricardo da Rocha Paiva/AMAN/1969



...CORRUPÇÃO QUE ROUBOU MAIS DE R$700 BILHÕES DOS COFRES PUBLICOS, NA VIGÊNCIA PETISTA...

...A JUVENTUDE É A QUE MAIS MORRE EM MASSA NO PAÍS. NÃO TEM EMPREGOS, E AÍ VÃO MAIS DE 24 MILHÕES DE JOVENS DE 15 A 24 ANOS DE IDADE...

 

O Brasil está virando um campo amplo deextermínios, sob um centro administrativo nacional de partidos ecorreligionários luciféricos e satânicos - O PT das câmaras de gás de Auschwitz à fornalha gasosa da Boate Kiss

É possível que as governanças públicas no Brasil sejam capazes de produzir holocaustos dirigidos de modo direto e indireto. E tais holocaustos não se restringirão apenas às mortandades e imolações. Elas produzirão mortandades de sonhos, esperanças, planos, empreendimentos, ambientais, sociais, econômicos, tecnológicos: e do presente e do futuro.

 
De modo direto pela ação da má fé, pela deliberação desqualificada, da insuficiência técnica-administrativa, e da omissão proposital de caráter político, para encobrir e abafar fraudes, delitos, transgressões e maus desempenhos específicos e gerais. 
 
E de maneira indireta pela total ausência de mecanismos e indicadores de medidas operacionais, funcionais, táticos e estratégicos capazes de estabelecerem percepções antecipadas de tendências e progressões, que pudessem ajudar na criação de contramedidas mitigadoras e compensatórias. 
 
Há 12 anos, desde 2002/2003, com a eleição do Petismo para a governança federal, principalmente, a civilização brasileira vem descendo a escadaria da evolução civilizatória. E isto vem num agravo sério e sem viés de melhorias na segurança pública (criminalidade, violência e tráfico de drogas), na saúde, na educação, na infraestrutura, na economia em geral (com pibinhos chinfrins), na capacidade técnica de enfrentamentos de eventos complexos e propagantes.
 
As propagandas criminosas do petismo, descoladas do mundo real, por falta de âncoras - indicadores científicos - demonstrativas dos desempenhos e dos resultados, por falta da qualificação técnico-administrativa, por falta de brio, de moral ilibada e de senso patriótico, vão contribuindo com a degeneração da civilização brasileira. 
 
Neste holocausto seguem a mídia cooptada e cooperativa da manutenção deste estado caótico e bizarro, que vai fomentando o "negativismo" da má gestão, por trocas de propagandas enganosas e abusivas por suborno profissional para distorção de fatos, dados e informações. Em toda disfunção há a negação noticiosa, na tentativa de desviar da governança incompetente o descalabro das conseqüências, de suas deliberações néscias, que se espalham danosamente sobre a sociedade em geral.
 
Num sentido prático, e objetivo, o Petismo é uma organização criminosa, em primeiro, no exercício ilegal de profissões e de funções alimentada por seguidas propagandas obscuras, de maneira apenas a retardar seu próprio holocausto. 
 
O PT está ganhando tempo de sobrevivência civilizatória e administrativa, apenas para saquear as riquezas do Brasil e os cofres públicos de onde governa.
 
A república virou um cadáver em putrefação contínua, sob as larvas petistas famintas que a devoram, até não restar mais um naco de carne estragada. Está tudo em estrago progressivo. 
 
A república virou o cemitério dos sepulcros caiados. Com aparência de um mausoléu marmorizado e com podridão lá dentro, e o Petismo a devorar a si e ao presente e o futuro da Pátria. 
 
A mídia com sua remuneração subversiva vêm promovendo o aumento da propaganda negacionista sobre a degradação socioeconômica do país, o holocausto coletivo de enganados, pelos corruptos e subornados. 
 
Em todos os eventos negativos que o Petismo contribuiu para a degradação, são negados e atribuídos a outras fontes de causas IMPROVÁVEIS. Em tudo de positivo que ocorreu por interferências fortuitas, de causas e ações alheias, o Petismo advoga sua contribuição inexistente. É a figueira estéril do evangelismo. A árvore da morte e dos maus frutos. O oposto das versões cristãs da administração responsável - ver a parábola do administrador de má-fé, no evangelho. 
 
Em tudo que o Petismo toca se transforma em holocausto, calamidades, degeneração progressiva e degradação material, econômica, social, ambiental e técnica-administrativa. 
 
Em tudo que "finge tentar fazer", de pouco se aproveita e quase nada se termina e quase tudo nem começa.
 
A administração Petista é uma administração despropositada, sem propósitos frutíferos e sem utilidade social e econômica. O Petismo nos concentra em campos de concentração, nos confina em quartos e paredes de recintos de ideários obscuros. 
 
Estamos sempre com a sensação de estarmos sendo roubados, fraudados, enganados, moralmente torturados e sustentando uma corte de usurários, temerários, perdulários, marretas-picaretas, bandoleiros, vagabundos, ociosos e vadios.
 
O Petismo extermina a lógica, a coerência, aniquila a esperança, atrasa a evolução, estigmatiza a boa política, envenena e intoxica a verdade, falsifica a realidade, transgride a lei maior (Constituição), arrasa o presente e contamina o futuro. É um aglomerado administrativo cruel e perverso em sua ignorância, e em sua moral deflorada pela falta de DEUS. É uma máquina de destruição institucional, organizacional, operacional, funcional e nacional.
 
O Petismo é uma máquina de extermínio, de terra arrasada, de fracassos, de falsidades ideológicas, de corrupção galopante, de gastos sem reciprocidade responsável, de qualidade precária e improdutiva. 
 
É uma máquina dispendiosa em seu empreguismo generalizado, sem controle técnico e social sobre seus procedimentos administrativos. Sem plano de governança, sem a tecnologia apropriada para isto, e lotado de recursos humanos inadequadamente incorporados, altamente dispendiosos (com ou sem cartões corporativos)...  
 
Quem garante o Petismo é o contribuinte que paga os impostos, e vê sua renda destinada a sustentar bolsistas indolentes, muito mais do que 40 milhões deles, que foram a força do voto em Dilma. 
 
São 40 milhões de desempregados que deveriam ser contabilizados no índice de desemprego e baixa escolaridade, e excluídos da estatística que caracteriza a progressão socioeconômica dos reais trabalhadores - quem recebe bolsa é desempregado e parasita social, que abandona a busca da prosperidade de si mesmo, através da qualificação profissional, e deixando de ficar pendurado no bolso do contribuinte trabalhador.
 
Logo, estamos sendo governados pela IGNORÂNCIA daqueles que escolhem, por voto pseudo-democrático, a mediocridade integralizada num colégio de políticos da má fé, baixa qualificação e com alto grau de ignorância técnico-administrativa. 
 
Se os ignorantes não sabem o que fazem, são apenas cegos levando cegos ao abismo. E isto é uma DITADURA que produz toda espécie de disfunção, expiações, dores, sofrimentos e mortandades coletivas. E por que deixamos ignorantes fazerem?
 
Nosso país vem tendo diversas modalidades de mortandades coletivas, tanto pelo efeito de ações diretas, quanto de ações indiretas, de condutas tecnico-administrativas debilitantes e recessivas, pela total falta de conhecimentos e qualificação profissional, também “coletivas”. 
 
Assim a sociedade está confinada num grande campo de concentração, submetida a toda espécie de expiação, agonia, aberrações, crueldades e disfunções...
 
Écomo se estivéssemos num "Auschwitz-Birkenau tropicalizado", em que, vez por outra, massas são confinadas em eventos "holocausticos" de purgação, vivência maligna, experiências bizarras, catástrofes morais, tensões limites, agressões covardes, espoliações criminais, lesões institucionais, galhofas debochantes, estupidez sacral e etc, na forma de gases intoxicantes, que "inalamos" pelos ouvidos e olhos e sentimos em nossos corpos e vida degradada, em estagnação permanente.    

 
O Brasil está virando um campo amplo de extermínios, sob um centro administrativo nacional de partidos e correligionários luciféricos e satânicos. Coligações vampirescas a sugar fluidos sociais e humanos vitais. Assassinos da vitalidade nacional do presente e do futuro, com seus "gases Zyklon B" e os seus testes, no que morre tudo que é vida, sonhos e esperanças.
 
E não há nenhum refúgio na operação das "câmaras de gás e fornos crematórios" da ignorância Petista, assim como nos esmagaram na tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria - RS. Um cenário de mortandade concentrada, chocante e pré-elaborada pelas omissões, pela politicagem, pela fuga de obrigações, por desvios de condutas... 
 
Torna-se uma forte e poderosa metáfora para a administração Petista do Lulo-Dilmo-Petismo, com tal horripilante número de mortes da juventude do Brasil e de hospitalizados e sequelados mais. E isto vai ser esquecido?
 
Tais volumes de mortes acontecem em outros locais e em outros 5 minutos: na saúde, na segurança pública, na educação, na infra-estrutura, na assistência a outras calamidades e mortandades (Santa Catarina, região serrana do Rio de Janeiro, Angra dos Reis, na caatinga das secas recorrentes, nas vias públicas, no desemprego, na aposentadoria dos trabalhadores e etc), na corrupção que roubou mais de R$ 700 bilhões dos cofres públicos, na vigência Petista. E foram e estão esquecidos! E como se clama justiça para isto? 
 
A juventude é a que mais morre em massa no país. Não tem empregos, e aí vão mais de 24 milhões de jovens de15 a 24 anos de idade. É precariamente escolarizada. Se presa sofre torturas apavorantes. É a massa de desaparecidos, para tráfico escravo e o mercado de órgãos. Morre na violência e nas drogas, em escala de várias guerras da humanidade. Morre no trânsito. E isto é esquecido!
 
Porém esta juventude pertence em escala ao lote populacional dos 40 milhões de bolsistas do Programa Bolsa Família. Que tem seus parentes eleitores a votarem em seus próprios algozes, de si mesmos e nossos. Já que somos superados pela massa ignorante que escolhe tais assassinos de turno – “lot killers”. 
 
Se ignorante não sabe o que faz, ignorante vota no que não sabe, não entende, não compreende, não reivindica melhorias significativas e de médio prazo, no mínimo.  
 
Os Petistas foram lá para "blindar" algum efeito criminal? Foram lá para abafar repercussões e intimidar autoridades coagidas? Foram lá para nos convencer pela propaganda negacionista do exagero montado em torno de descalabros administrativos e de fiscalização?
 
Pais, familiares e amigos clamam por justiça. Nada irá ressarci-los, e a demagogia política ainda vai ganhar muitos votos. Eles foram lá consolá-los – os Petistas hediondos – maestros dos instrumentos do holocausto Santo-mariano e de todas as modalidades de holocaustos brasileiros. 
 
Tiveram sorte, pois nenhum filho deles esteve ali naquela boate, para que a empatia do sofrimento lhes revelasse a profundidade de uma expiação de perder filhos, por ação direta e/ou indireta de suas próprias deliberações e orquestrações.  
 
O povo brasileiro está com lama até o pescoço. As urnas eletrônicas são testemunhas desta ignorância coletiva...
 
Quantos irão morrer ainda para a evolução do estado brasileiro? Nem os cadáveres empurram a indignação dos aborrecidos, das vítimas sobreviventes e de todos que perdem tudo, ou quase tudo, neste campo máximo e democrático de expiações...


Engº Lewton Burity Verri

Fonte: Portal Militar
http://www.militar.com.br/artigo-2665-O-PT-das-c%C3%A2maras-de-g%C3%A1s-de-Auschwitz-%C3%A0-fornalha-gasosa-da-Boate-Kiss#.UR034R1yyBM


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Doutrina militar brasileira - marcha para o insano - II

 

 

Nota: Prosseguindo com a publicação de pensamento inteligente no campo da estratégia apresento a continuação de artigo anterior - sim, temos heróis, contamos com sábios, contamos com cientistas, porém todos desprezados pelo atual e anteriores governos republicanos que preferem prestigiar invasores de terras e cidadãos? denunciados por corrupção, peculato e improbidade administrativa





Algumas notas iniciais
Todos que me conhecem sabem de duas coisas sobre minha visão em economia:

Não acredito que sem a modificação dos indivíduos, se modifique o todo (e isto já poderia ser acrescentado às minhas "confissões").

Não gosto de intervenção e participação alguma além da execução da lei e de investimentos temporários, em épocas de crise, do estado no mercado.

Aqui, poderia escrever também: todos sabem do quanto odeio a participação do estado na economia.

Mas explico mais detalhadamente, afirmando que o estado pode investir em infraestrutura em toda e principalmente na maior escala, mas imediatamente deve vender tais ativos, recapitalizar-se e "reciclar" tal volume de investimento, ou formar reservas. Pensar o oposto conduz ao nosso passado, onde o governo brasileiro tinha até fábricas de zíperes.

Antes de continuar, lembrando um amigo meu, Jorge, um representante de calçados, já falecido, num papo de bar, e duas de suas muitas frases lapidares:

-O brasileiro para aprender que lugar de papel amassado é no lixo, vai levar 30 anos. (Ele falou esta frase em 1989, e ao que parece, pouco mudou.)

-O estado não tem de sair da economia, tem de sair do governo. (Discordo completamente, e vou muito mais longe e fundo, mas a ironia continua válida).


Um pouco de História
No histórico do Brasil, no equipar de suas forças armadas, já passamos por períodos de possuir excelentes fábricas de blindados, como a Engesa, fabricante dos bem sucedidos Cascavel, um carro de reconhecimento mecanizado, Urutu, um veículo blindado para transporte de tropas e o de certa maneira amaldiçoado pelo contexto carro de combate pesado ("tanque") Osório.

Ainda sobrevivente do período é a Avibras, fabricante do lançador de misseis terra-terra Astros II - aqui, na Wikipédia - que encontra similar no norteamericano M270.

O Urutu (ou modernizado, ou similar) seria extremamente útil nos nossos conflitos urbanos, especialmente quando o exército tiver de apoiar as polícias militares porque nossas guardas municipais (e não só elas) fizerem alguma bobagem, ou quando os traficantes de drogas/milícias desejarem estabelecer subestados/estados alternativos, como seguidamente vemos no Rio, nos quais veículos com peças de artilharia são inadequados e um tanto perigosos, e se impedidos de serem periogosos, completamente inúteis e de uma intimidação desagradável aos olhos do mundo e antes disso completamente desnecessária.

O Cascavel (ou modernizado, ou similar, novamente) seria extremamente útil, aí sim, em missões de reconhecimento, e na destruição de bases, laboratórios e pistas de pouso de traficantes, em especial na savana amazonense, em apoio às atividades da polícia federal ou das estaduais.

O Osório (idem) seria a última linha de defesa, pois ao que parece, não temos pretensões de atacar nossos simpáticos vizinhos Uruguai, Argentina e Paraguai (talvez a não ser no desejo de alguns após determinadas partidas de futebol), os únicos terrenos nos quais tal tipo de veículo seria útil.

Alerto que os parágrafos acima continham um tanto de sarcasmo, pois determinadas idéias de nossa doutrina de defesa nacional beiram a loucura, e antes destas aplicações bélicas, nosso exército necessita de caminhões para levar desde água até medicamentos em catástrofes.

Devemos lembrar que há antecedentes de tentativas de implementação da industrialização de blindados brasileiros, exatamente adequados às nossas necessidades, como o Tamoyo, com os critérios que aqui defendo de alto índice de nacionalização, ausência de importações e compatibilidade com os outros equipamentos já existentes.



Nota importante: Na verdade, no passado recente já foi incapaz de levar água em regiões sob seca, de onde deve-se perguntar como faria para em tempo de guerra, pois se não é capaz de levar água, não é capaz de levar coisa alguma para tropas em ação.

Sem verba, Exército deixa de levar água para vítimas da seca; Outubro de 2007

Sem verba, Exército deixa de levar água para vítimas da seca; Outubro de 2009

(Notem a repetição da manchete.)

PI: Exército aguarda verba para levar carros-pipa a 58 cidades; Setembro de 2009.

Qualquer idiota é um estrategista, o problema é logística. - Eisenhower

Sem falar apenas em logística e intendência, o exército e as demais forças armadas brasileiras precisam até padronizar seus fuzis.

O exemplo a ser seguido, maximizando os recursos e minimizando os custos, é o do exército soviético na 2a Guerra Mundial, com filosofia "uma arma pessoal, um tanque, um avião" de Stalin e seus subordinados, em contraste com o caos de fabricantes, peças, calibres e modelos dos alemães. Por exemplo muito adequado, a razão deste problema alemão estava, antes de tudo, numa necessidade inicial do partido nazista de agradar a inúmeros industriais alemães.

Entendam os responsáveis pela defesa de nosso país que equipamentos militares não são linhas de veículos de um fabricante de automóveis, e mesmo nestes, a minimização de plataformas e a padronização de componentes hoje é um foco em administração de alto nível.

Armas e PIB

Tratemos também de lembrar que o desenvolvimento de armas também levou Israel, por exemplo, a ter um PIB da ordem de 232 bilhões, enquanto a poderosa Arábia Saudita, com suas imensas reservas de petróleo, possui um PIB de 396 bilhõese nenhuma indústria significativa.

Ou seja, com imensos recursos minerais, o país mais rico da região possui PIB apenas 1,7 vezes maior que outro industrial e agrícola, mas com uma população mais de 3 vezes maior (24,7 contra 7,4 milhões), logo, renda mais baixa.

Um exemplo de veículo pesado desenvolvido especificamente para o território israelense e exclusivamente por sua indústria é o Merkava. Deve-se destacar também a enorme variedade de equipamentos militares e munições desenvolvidas pela IMI (Israel Military Industries Ltd.), então Israel é um exemplo a ser seguido, não só em iniciativa, quanto em método.

Consequências do desenvolvimento de armas
Devemos observar que o desenvolvimento de equipamento militar, levando ao desenvolvimento de materiais, leva ao desenvolvimento de, entre outros, equipamentos, materiais e tecnologias para atividades em ambientes extremos, entre eles, o de prospecção de petróleo.

Logo, os países industrializados, por tal motivo, são aptos a desenvolver as mesmas tecnologias que a muito custo e de maneira bastante independente desenvolvemos.

Mas também o desenvolvimento de equipamentos militares poderia se beneficiar do desenvolvimento da indústria de equipamentos de petróleo (e inclusive, em paralelo, da indústria naval) e produzir um sinergismo com esta.

Assim, neste jogo, não pode-se perder, mas claro que tal tem um custo.

Este custo, sob qualquer análise, é coberto a médio e longo prazo pela geração de empregos e pelo imenso volume de profissionais "chão de fábrica" especializados que formaríamos: soldadores, lixadores, torneiros, especialistas nas áreas de fundição, montadores, etc. Uma diferença contábil ainda em aberto seria e deve ser sempre coberta por uma cota de sacrifício do estado, pois esta é sua finalidade ultima em economia.

Devemos também, voltando à questão da proteção de nossas reservas marítimas, nos lembrar quais sejam nossas real e legalmente.

Explico.

Observações sobre algumas questões legais
As águas territoriais brasileiras são de 200 milhas. Uma plataforma holandesa, por exemplo, situada a 201 milhas do litoralk brasileiro, explorando o pré-sal não estará de forma alguma violando nosso território. O estado brasileiro é proprietário de todos os recursos minerais sob nosso território "da superfície até o cenro da Terra" (em contraste com outros países, onde seria o proprietário do terreno, como os EUA ou a Malásia) e pouco interessa nesta argumentação (tanto num caso quanto noutro) se o recurso mineral flui ou não (aqui, recomendo assistir o excelente filme Sangue Negro, There Will Be Blood de 2007). A posição de nossa hipotética plataforma holandesa seria legal, e qualquer ação brasileira sobre esta plataforma seria ilegal.

Afirmar que a plataforma holandesa "suga" nossas reservas seria o mesmo que afirmar que uma plataforma brasileira situada a 199 milhas "suga" reservas que sejam internacionais.

O que garante com segurança nossas reservas marítimas é a capacitação tecnológica única da Petrobrás para águas profundas, e cá entre nós basta isso. Para extrações em águas internacionais, provavelmente seria desenvolvidos recursos idênticos aos da Petrobrás, que não são coisa alguma transcendentes aos recursos de outros países, obviamente com destaque para os altamente industrializados.

E aqui devo destacar que exatamente a clareza e correção deste argumento está em que a Petrobrás depende de fornecimento de equipamentos, materiais e componentes externos aos parque industrial brasileiro, exatamente por nossa incapacidade de produzí-los.

Nestas prospecções e extrações em águas internacionais a Petrobrás seria chamada como parceira, mas antes, esperemos pela viabilidade, que até agora, tem-se mostrado um enorme problema, ainda mais com reservas significativas de mais baixo custo espalhadas pelo mundo, e sempre contndo com um horizonte possível de um abandono da extração massiva de combustíveis fósseis devido ao efeito estufa e a redução dos custos de outras alternativas.

Portanto, o nosso, e o também não nosso petróleo pré-sal está seguro sob quilômetros de rochas, e não serão forças armadas que irão tirá-lo de lá, nem utilmente protegê-lo.

Finalizando

Mas chega de falar em equipamento militar e foquemo-nos em economia, e o estado nesta, neste campo. Defendo com unhas e dentes que o governo brasileiro deveria ter dado integral apoio não aos empresários e investidores da Engesa, mas ao conjunto de recursos tecnológicos, materiais e humanos desta empresa (sem falar em diversas outras), em suma, sua capacidade, em todos os sentidos.

Toda atividade de desenvolvimento militar permeia a sociedade com inúmeros avanços: metais, materiais diversos, eletrônica, software de computadores. Seria, portanto, vital a longo prazo a preservação deste conhecimento e formação contínua de profissionais (ou nossos dirigentes acham que bancadas de universidades formam engenheiros plenamente em qualquer campo? Idem para formação técnica média).

Portanto, voltando à minha repulsa pelo estado na economia, corrijamo-nos: depende.

Agora, depois do leite derramado, temos de "comprar leite no exterior", e pouco gerará de sólido e futuro em nosso país tal iniciativa, e o custo disto será o mesmo ou maior, e os resultados em qualidade e eficiência, um tanto discutíveis (sem falar de zero de empregos em produção direta e sistemistas).

Logo, a marcha para o insano continua, e ainda não aprendeu-se que lugar de papel amassado é no lixo, e cá entre nós, discordando de determinadas nuances da economia libertária (com a qual inclusive em boa parte concordo), prefiro torneiros mecânicos e soldadores bem empregados que catadores de papel no aspecto gerar renda para suas famílias e para pagar impostos para o estado que quer (e tem de) se armar.
 
Fonte:  http://liberalismuseconomicus.blogspot.com.br/2009/10/doutrina-militar-brasileira-marcha-para.html