sábado, 24 de agosto de 2013

GUERRA, ILLUMINATIS, BRASIL


UM DIA VIERAM E LEVARAM MEU VIZINHO QUE ERA JUDEU......(Martin Niemöller)


"O MEU VIZINHO QUE SE DANE, EU CUIDO DO MEU....."


Não vivemos sozinhos, quer queiramos quer não. Apesar de muitas vezes o silêncio e solidão serem prazerosos, sempre de alguma forma precisamos e dependemos de outras formas de vida.

Estamos solidamente vinculados a outros seres, humanos ou não.


Vivemos associados em famílias, com parentes, amigos, em clubes, nos negócios, no trabalho e até no lazer. Dependemos direta e indiretamente de outros seres, humanos ou não; mesmo seres microscópicos são importantes para a produção de nossos alimentos. O fato é que em nosso planeta,  estamos todos vinculados, direta ou indiretamente.


Os vínculos formam como que uma rede, a Sociedade; rasgada parte da rede, torna-se fraca, frágil, ameaçada na integridade dela, a sociedade.


Torna-se quase incompreensivel a agressão de seres humanos contra seres humanos, contra a flora, fauna, o meio ambiente; torna-se quase incompreensivel ações que certamente repercutirão na própria sobrevivência do agressor.


Contamos, nós humanos, com regras de vivência estipuladas em códigos jurídicos, também a moral e a Ética que alicerçam e baseiam nossas vidas e a vida na Sociedade. Assim como compreender e aceitar que seres humanos busquem a destruição de outros seres humanos? Como compreender que pessoas que se dizem seguidoras de determinado código moral e Ético, ajam no sentido de destruir outras pessoas de mesma raça, religião, seguidoras do mesmo código moral e Ético?


Como compreender e aceitar que árabes seguidores da religião muçulmana busquem a destruição de outros árabes muçulmanos? Como compreender e aceitar que judeus de Israel que foram perseguidos duramente por nazistas, lançados em camaras de gás, sobreviventes e parentes de alguma forma apóiem agressões a outros povos, inclusive com gases venenosos? Pois é sabido pela mídia que Israel de alguma forma apoia o combate contra os sírios, contra a Síria de Bashar Assad, da mesma forma que a Arábia Saudita, Turquia e outras nações muçulmanas apoiam.












Damasco: encontrado armazém com antídotos contra armas químicas


síria, combates, tropas governamentais, oposição, rebeldes

O Exército governamental sírio encontrou, este sábado, em Jobar, um subúrbio de Damasco, um armazém com antídotos para tratamento e prevenção de intoxicação por produtos químicos, divulgou a televisão estatal síria.

Segundo as inscrições nas embalagens, os medicamentos foram produzidos por uma "empresa farmacêutica catariano-alemã".
 Antes tinha sido anunciada a descoberta, em Jobar, de um armazém com vários barris contendo agentes químicos, com inscrição dizendo "produzido na Arábia Saudita".
Há relatos de os rebeldes terem conseguido usar armas químicas contra os soldados do Exército governamental. Atualmente, em Jobar, estão ocorrendo violentos confrontos.




"Na primeira noite, eles se aproximam      e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.  E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz,  e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. (Maiakóvski)



"Primeiro levaram os negros, Mas não me importei com isso.
Eu não era negro.


Em seguida levaram alguns operários,Mas não me importei com isso
Eu também não era operário.


Depois prenderam os miseráveis, Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável.


Depois agarraram uns desempregados, Mas como tenho meu emprego
Também não me importei.

Agora estão me levando, Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém,
Ninguém se importa comigo."



Bertold Brecht (1898-1956).............


"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .


No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.


No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar... "



Martin Niemöller, 1933
- símbolo da resistência aos nazistas.


Fonte:http://www.editora-opcao.com.br/ada347.htm









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