segunda-feira, 22 de junho de 2015

SISTEMA PRISIONAL NÃO DIMINUI A CRIMINALIDADE - IV -


Leis e sistema prisional brasileiro não são eficientes, igualmente a Leis e sistemas prisionais em outras nações



Lava Jato terá cooperação dos EUA para chegar a operador da Odebrecht

REDAÇÃO
22 Junho 2015 | 05:00

MPF acionou autoridades norte-americanas para rastrear Bernardo Freiburghaus, que tem cidadania suíça e voltou para seu País, após seu nome surgir no escândalo da Petrobrás como pagador de propina da empreiteira fora do Brasil


Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Jamil Chade, de
Genebra, Julia Affonso e Fausto Macedo
A força-tarefa do Ministério Público Federal terá das autoridades dos Estados Unidos – onde está a mais estruturada e eficiente rede de combate à corrupção do mundo – auxílio para tentar desmontar a complexa engrenagem que seria usada pela Construtora Norberto Odebrecht para pagamentos de propinas via empresas offshores em nome de terceiros e contas secretas no exterior.
A empreiteira é um dos alvos da 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes, que levou para a cadeia na sexta-feira seu presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, e outros 11 executivos do grupo e da construtora Andrade Gutierrez – incluindo também o presidente, Otávio Marques Azevedo.
Órgãos de investigação dos Estados Unidos atuarão, a pedido dos nove procuradores da República da Lava Jato, na triagem dos depósitos de propina feitos em contas que eram do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa.
Primeiro delator da Lava Jato, Costa devolveu US$ 23 milhões apreendidos na Suíça e que são uma das provas materiais que o MPF acreditar ter do envolvimento da Odebrecht com o esquema de corrupção na estatal.
Acusado de ser o operador de propinas da Construtora Norberto Odebrecht, o doleiro Bernardo Schiller Freiburghaus –  que está na Lista Vermelha de procuradores da Interpol – é figura central nessas investigações da Lava Jato no exterior em parceria com os Estados Unidos.

Registro de Freiburghaus na Interpol. Foto: Reprodução
Registro de Freiburghaus na Interpol. Foto: Reprodução
......Freiburghaus é cidadão suíço, com mãe brasileira, e morava no Rio, onde era dono da Diagonal Investimentos. Após se deflagrada em março de 2014 a fase ostensiva da Operação Lava Jato, ele deu baixa em seu passaporte brasileiro e voltou para a Suíça, onde mora......
......Para investigadores da Lava Jato, Freiburghaus era quem operava as propinas da Odebrecht. “O modus operandi da Odebrecht foi revelado pelos beneficiários da propina. Paulo Roberto Costa, em sua delação premiada, afirmou que quase todos os valores recebidos nas contas  offshores que mantinha na Suíça seriam da Odebrecht......
A propina teria sido paga pelo diretor da Odebrecht Rogério Araújo...... e intermediada pelo doleiro Bernardo Schiller Freiburghaus, que exercia...... pedido de prisão dos executivos da Odebrecht sobre propina paga a ex-diretor da Petrobrás......
......mantida no Credicorp Bank S.A destinados à uma conta no Banco Julius Baer, que seria do ex-diretor de Serviços Renato Duque – preso em Curitiba, desde março......
......Cerco. Na Suíça, a força-tarefa da Lava Jato já havia pedido cooperação internacional para que os endereços de Freiburghaus naquele país fossem vasculhados e suas contas rastreadas e bloqueadas. O operador foi convocado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos no dia 5 de fevereiro, mas não foi encontrado no Brasil – onde ele é foragido......CONTINUE A LER

Nota: o artigo inserido acima e de direito do portal Estadão, tem somente o objetivo
de evidenciar que os sistemas prisionais do Ocidente, e porque não, dos restantes continentes
terrestres que, os sistemas prisionais tais como as Leis vigentes são ineficientes para eliminar
ou controlar parcialmente a criminalidade. Se tiver interesse em ler o inteiro conteúdo da reportagem,
sugiro acessar o link.

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